SP Escola de Teatro lança edição 9 da Revista A[L]BERTO
A SP Escola de Teatro, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela Associação dos Artistas Amigos da Praça (ADAAP), lança em 21 de fevereiro de 2024 a edição número 9 da revista A[L]BERTO, referência na reflexão teatral do País.
Após publicar oito números e um especial de dramaturgia entre 2011 e 2015, a Escola retoma o projeto, lançando a edição 9 agora e a edição 10 ainda em 2024. A revista sai pelo Selo Lucias, projeto editorial da Escola que lança diversos livros por ano, todos gratuitos.
O lançamento acontece no hall da unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro às 19h, com distribuição gratuita de exemplares. A revista também estará disponível para leitura e download no site da Escola após o evento.
Com coordenação e projeto editorial de Silvana Garcia, a edição 9 foca no debate da decolonialidade. Em mais de 100 páginas, a revista traz diversos artigos, entre eles “Uma breve introdução à teoria decolonial e aos desafios para um teatro decolonial brasileiro”, de Rodolfo García Vázquez, e “Encenar ‘A Tragédia do Rei Christophe’, de Aimé Césaire, com estudantes. Ideias para descolonizar a universidade”, de Verônica Fabrini.
A A[L]BERTO tem apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e também da Secretaria Municipal de Cultura. Na apresentação da nova edição, Marilia Marton, secretária da cultura, economia e indústria criativas do estado afirma: “Hoje, a publicação é referência para a produção acadêmica, como se pode notar pela citação constante da A[L]BERTO em artigos e bibliografias de cursos das principais universidades paulistas, como USP, Unicamp e Unesp”.
No editorial da revista, Silvana Garcia destaca: “Estamos vivendo um momento de intenso aprendizado, de revisão profunda, de quebra de paradigmas. É um momento necessário e dolorido, de perda de referências, mas também de descoberta de novos rumos para o pensamento e a produção artística. Esse movimento aponta para um tempo de regeneração e novos encontros. É uma espiral que nunca nos devolve ao mesmo ponto, ainda que o avanço seja pequeno, paulatino. Em sua nova fase, ao escolher como tema a Decolonialidade, abrimos um vasto universo de conteúdos, que assinala a grande diversidade de experiências e novos conceitos que estão sendo engendrados, fora da norma que nos impuseram, e ao arrepio dela, desde o início de nossa existência como colônia”.
Já Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro, pontua: “A importância da revista A[L]BERTO se mede tanto pela sua utilização em trabalhos acadêmicos, sendo uma publicação usada como referência bibliográfica em artigos, livros e teses, quanto pelo interesse despertado no público geral, uma vez que seus textos são didáticos e versam sobre assuntos relativos não somente ao teatro, mas à cultura e sociedade como um todo”.
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Sobre a revista A[L]BERTO
A revista da SP Escola de Teatro, batizada de A[L]BERTO, nasceu em dezembro de 2011 e, desde então, tornou-se referência na reflexão teatral do país. Até hoje, foram lançadas nove edições, entre 2011 e 2015, oito números e mais um especial de dramaturgia. As edições 9 e 10 chegam agora em 2024, marcando o retorno desse projeto central para a SP Escola de Teatro.
A A[L]BERTO é publicada em edições temáticas, sob edição de Silvana Garcia. E, como é missão primordial da Escola difundir conhecimento e dialogar com as novas tendências, além de exemplares impressos, os interessados em ler e pensar o teatro têm acesso à revista online, de graça e sem nenhuma necessidade de cadastro.
Batizado em homenagem a Alberto Guzik (1944-2010), crítico teatral, ator, diretor, professor e escritor brasileiro, além de um dos fundadores da ADAAP e responsável por ajudar a criar o projeto da SP Escola de Teatro, o periódico nasceu com a perspectiva do confronto de ideias próprio do artista que, nas palavras do diretor executivo da Escola, Ivam Cabral, não temia o risco e possuía uma visão plural sobre a vida e a arte. A versatilidade e a abertura de Alberto Guzik inspiraram a publicação que traz, desde a opção gráfica do título, o conceito do convívio entre pontos de vista diversos.