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Paloma Alecrim, estudante da SP Escola de Teatro, fala da sua luta com a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA); saiba como apoiá-la!

Estudante do curso de Atuação da SP Escola de Teatro desde 2022, a artista Paloma Alecrim foi diagnosticada naquele ano com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma rara doença neurológica degenerativa incurável.

Atualmente, Paloma mora em Diamantina, Minas Gerais, está sem trabalhar, passa por sessões de fisioterapia e acompanhamento médico e necessita do apoio das pessoas para arcar com os custos mensais. Ela é cuidada diariamente pelo namorado Anderson Isidoro.

Hoje, ela tem uma vaquinha coletiva no site Apoia-se, onde é possível ajudá-la com qualquer valor!

Ela também compartilha em seu perfil no Instagram sua luta contra a doença e seu dia a dia como artista.

Afastada das atividades presenciais, ela continua estudando à distância. À SPET, ela conta como está sua vida, mais de um ano após o diagnóstico:

“Desde que recebi o diagnóstico da esclerose lateral amiotrófica, uma das perguntas que eu fazia era: se meu corpo está em processo dê neurodegeneração, como vou atuar? Infelizmente, a sociedade encontra-se despreparada para incluir pessoas com deficiência, sobretudo no mercado de trabalho”.

“Atualmente estou cadeirante e com disfagia. Isso tudo conta muito quando o mercado de trabalho tem de avaliar se você está apto ou não. Foi por causa disso que comecei a dar voz às minhas dores! Fui mostrar na internet os cuidados paliativos com a doença, informar e disseminar conhecimento sobre a E.L.A.”

“Sinto que ser artista vai além de estar nos palcos… fiz do meu celular um veículo de comunicação. O fazer artístico na minha concepção é refletir em coletivo, colocar em pauta assuntos urgentes e interpretar poeticamente para o outro afim de promover debates! Sendo otimista, provocar mudanças.”

“Não escolhi adoecer, ter que incarnar uma pauta tão cruel, tão urgente e desafiadora. Lembro-me que uma vez, durante um dos ensaios para o espetáculo doc.malcriadas que estreou em São Paulo em 2021, o diretor Lee Taylor me disse: não quero que você explique a cena pra mim, faça. Isso que tenho feito atualmente, viver o processo. Ter resiliência e tentar ajudar meus pares com informação de cunho científico e prático.”

Nascida em Araçuaí, no Estado de Minas Gerais, Paloma começou sua carreira se inspirando nas manifestações de cultura popular do Vale do Jequitinhonha e pesquisando a poética do sertão de Minas Gerais. Além de fazer seus estudos na capital paulista no curso técnico da SP Escola de Teatro, a artista já é formada no curso técnico em teatro pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) em 2016 e também frequentou o Núcleo de Artes Cênicas (NAC) em 2019. Hoje, ela é atriz, performer e produtora cultural.

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