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Curso “Afrocerimônias – a filosofia da cena no teatro de nação” inicia na SP Escola de Teatro; veja como foi

Até 12 de maio, acontece na unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro o curso gratuito de extensão cultural “Afrocerimônias – a filosofia da cena no teatro de nação”, ministrado por Rodrigo de Odé.

O objetivo do curso é compartilhar elementos, ideias e noções, estratégias e procedimentos criativos relativos ao processo investigativo do artista rodrigo de odé e da filosofia do teatro de nação, com artistas, educadores e estudantes, através de um treinamento contemplando as áreas da performance, das teatralidades negras, da capoeira angola e do teatro negro pós-dramático.

“A filosofia do teatro de nação trata de uma certa concepção sobre o papel da performance e das teatralidades negras na sociedade contemporânea. Os usos do corpo, da mente e do espírito são pensados conforme as ideias de sabedoria muscular e poética da revolta, em prol do desenvolvimento individual e coletivo, tendo o teatro pós-dramático, a performance e as artes da cena em geral como armas e instrumentos privilegiados de ação e transformação. A sabedoria muscular e a poética da revolta pressupõem uma investigação permanente dos elementos, simbólicos e materiais, estruturais e derivados, da capoeira angola, da filosofia nagô, da experiência vivida pela pessoa negra, da história da filosofia africana e das lutas africanas de libertação nacional”, diz Rodrigo de Odé.

Rodrigo de Odé é pesquisador, dramaturgo, ator, diretor e produtor, rodrigo de odé desenvolve uma pesquisa de linguagem sobre teatro negro e história da filosofia africana. Capoeirista e ogan, foi iniciado na capoeira angola em 1999; e, no candomblé, em 2006. Começou no teatro em 1985. Produziu e atuou em espetáculos, seminários, oficinas teatrais e projetos político-pedagógicos, ao longo de nove anos, junto à companhia carioca de teatro negro Cia dos Comuns, fundada em julho de 2001. É autor de artigos acadêmicos, peças teatrais e do ensaio filosófico “Baraperspectivismo: o trágico, relações raciais e o simbolismo de Exu”, publicado em 2020 pela editora Ape’ku.

Veja como foi o início do curso, nas imagens de Clara Silva.

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