Confira como foi o lançamento do livro “Eternizar em Escrita Preta”
Aconteceu na última quarta-feira (22), na unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro, o lançamento do livro “Eternizar em Escrita Preta”, que contou com a participação dos três autores vencedores do Prêmio Solano Trindade 2022.
Nesta edição, Apollo Faria apresentou a peça “Diário Negro”, enquanto Daiany Pontes trouxe “Cantata Descontínua das Águas Pluviais” e Lu Varello foi premiada com “Tá Faltando Iemanjá!”.
Miguel Arcanjo Prado, coordenador de Extensão Cultural e Projetos Especiais da SPET, foi o apresentador e mediador da noite.
Iniciativa da área de Extensão Cultural e Projetos Especiais da Escola, o prêmio é uma homenagem a Solano Trindade e premia anualmente três dramaturgias inéditas de escritores negros, posteriormente publicados em livro.
Solano Trindade (1908-1974) foi arte-ativista das causas negras e criador do Teatro Popular Brasileiro (TPB), grupo formado por operários, domésticas e estudantes e que tinha como inspiração algumas das principais manifestações culturais do país.
Outras edições do prêmio
Da primeira edição, em 2020 e com livro em 2021, resultou a publicação das três dramaturgias: “Guerras Urbanas”, de Camila de Oliveira Farias, do Rio de Janeiro; “Como Criar para um Corpo Negro sem Órgãos?”, de Lucas Moura, de São Paulo; e “Medeia Homem”, de Robinson Oliveira, do Rio Grande do Sul. Leia o livro.
Da segunda edição, de 2021 e com livro em 2022, resultou a publicação das três dramaturgias: “Atropelo”, de Amanda Carneiro (São Paulo/SP); “Limiar ou Primeiro Impulso que Algo Aconteça”, de Amanda Pessoa (Dourados/MS); e “Piscinas: um Estudo Sobre Águas”, de Mariana Ozório (Belo Horizonte/MG). Leia o livro.
A Escola também anunciou os vencedores de 2023, que terão suas dramaturgias publicadas em 2024.
Veja como foi a festa, nas fotos de Ana de Castro: